quarta-feira, 28 de março de 2012

CELLEBRA VEF: SER OU NÃO SER ...

CELLEBRA VEF: SER OU NÃO SER ...: 05/01/2012 Nesse dia  usamos carros alugados para chegarmos ao nosso destino. Visitaríamos uma cidade famosa a 180 km de distâ...

SER OU NÃO SER ...



05/01/2012

Nesse dia  usamos carros alugados para chegarmos ao nosso destino.
Visitaríamos uma cidade famosa a 180 km de distância de Londres.
Foram necessários 2 veículos pois não encontramos um micro ônibus.
Warley já acostumado com a mão inglesa se responsabilizou por um e coube
ao nosso amigo Vitor, a tarefa de guiar o outro carro, o que ele fez com tanta
naturalidade, que parecia um legítimo motorista inglês.
Acho que os caronas ficaram mais nervosos do que ele, que se saiu muito bem.



Stratford-upon-Avon é uma cidade inglesa  situada no condado de Warwichshire,
banhada pelo rio Avon e sua população gira em torno de 28.000 habitantes.
É mundialmente conhecida devido a sua restrita ligação com o nome Willian Shakespeare.
Nessa cidade bucólica, nasceu, viveu e morreu o grande nome da dramaturgia inglesa.





Na praça principal da pacata cidade nos deparamos com um  museu  em homenagem a vida
e obra do seu morador mais ilustre e  nesse espaço composto de vários cenários  temos
oportunidade de acompanhar  através de narrações, vídeos e relíquias o desenrolar da vida
do filho de Sir John Shakespeare, um bem sucedido luveiro, que  foi  subprefeito da cidade.



Shakespeare é considerado um dos mais importantes dramaturgo e escritor de todos os tempos.
Seus textos literários são verdadeiras obras de arte, permanecem vivos até os dias de hoje
e são retratados frequentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Nasceu em 23 de abril de 1564, naquela  pequena cidade inglesa numa família abastada.
Na  região começou seus estudos e já demonstrava grande interesse pela literatura e pela escrita.
Aos 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway que já estava grávida e teve três filhos.
A primogênita  Susanna, e dois anos depois, os gêmeos Hamnet e Judith.


Entre as atrações turísticas mais importantes da cidade se encontram 3 casas.
A casa natal de Shakespeare, assim como as outras casas: Hall's Croft que foi a casa
de sua filha Susanna e seu marido o médico, John Hall, com quem se casou em 1607
New Place que foi a última propriedade adquirida e onde viveu seus últimos anos.
Todas as 3 casas possuem as  fachadas muito simples, mas um imenso terreno nos
fundos onde nos deparamos com lindos jardins, pomares maravilhosos em sua  maioria
de macieiras, parreiras e até canteiros de ervas..
Os interiores das residências são muito conservados, salas, quartos, cozinhas, escritórios
e até a oficina de luveiro do patriarca.
Uma pena que não é permitido fotografar ou  filmar nenhum ambiente interno.










No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural.
Começa a escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, em 1590 e termina 4 anos depois.
Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos,
foi na dramaturgia que ganhou destaque.
No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía
um excelente teatro em Londres.
Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico,
pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I.
O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância.


Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico.
Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
Acredita-se que em torno de  1611, tenha retornado para Stratford, sua cidade natal.
Foi lá  onde escreveu sua última peça,  A Tempestade, terminada somente em 1613.
Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos, de causas  nunca
identificadas  pelos historiadores.


A antiga igreja da Santíssima Trindade, onde foi batizado e enterrado o dramaturgo inglês,
é no centro e perto das propriedades da família e do museu.
No seu túmulo existe uma estátua segurando uma pena e todos os anos no dia de seu nascimento
e morte, que por coincidência é o mesmo, essa pena é trocada por uma nova.
Durante toda a vida, ele se mostrou uma  pessoa bastante supersticiosa e temia o costume
que existia na época de esvaziarem antigas sepulturas e aproveitarem suas tumbas para outros.
Por isso, seu túmulo na igreja da cidade natal tem o seguinte epitáfio:

"Bom amigo, por Jesus, abstém-te
de profanar o corpo aqui enterrado.
Bendito seja o homem que respeite estas pedras,
e maldito o que remover meus ossos."




Principais obras :
- Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros,
Os dois  fidalgos de Verona, Muito barulho por nada, Noite de reis, Medida por medida,
Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.

- Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Júlio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra,
Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

- Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII. 


- Frases de Shakespeare:
- "Dê a todos seus ouvidos, mas a poucos a sua voz."
- "Antes ter um epitáfio ruim do que a maledicência durante toda a vida."
- "Ser, ou não ser, eis a questão."
- "Sem ser provada, a paciência dura".
- "As mais lindas jóias, sem defeito, com o uso o encanto perdem".
- "Pobre é o amor que pode ser contado".
- "Nada me faz tão feliz quanto possuir um coração que não se esquece de seus amigos".
- "Eu aprendi, que tudo o que precisamos, é de uma mão para segurar e um coração para nos entender"
- "Ria e o mundo rirá com você. Chore e você chorará sozinho."
- "A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial."
- "Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te."
- "Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe vossa vã filosofia".


Terminamos nosso passeio ao entardecer e fomos andar mais um pouco para apreciar
aquela cidade  interiorana tão charmosa e acolhedora.
Dois estudantes ingleses que passavam pela rua, ao verem aquele grupo de brasileiros
conversando e rindo ao mesmo tempo, se aproximaram curiosos e pediram para tirarem
fotos conosco. Pura gentileza e simpatia britânica.


Terminamos o dia emocionante da mesma maneira que começou.
Com muito charme e requinte num famoso Pub local para brindarmos aquele dia muito especial.






FATO RELEVANTE -  Desde o século XVIII, existem várias correntes que discutem
se as obras atribuídas a Shakespeare foram realmente escritas por ele, por um outro
ou por um grupo de dramaturgos e poetas.
Muitos críticos têm encontrado dificuldades em acreditar que uma pessoa comum do século XVI,
sem qualquer conhecimento educacional elevado, pudesse dominar tão bem a Língua Inglesa,
conhecer  política, direito e ser fluente em línguas estrangeiras como o latim, por exemplo,
que está tão presente em obras como HAMLET.
As peças de Shakespeare são tão estupendas e geniais que  mesmo com o passar do tempo,
elas não perdem seu vigor  e é por isso que muitos estudiosos céticos têm perguntado:
-É humanamente possível que William Shakespeare, um rapaz rústico nascido e criado nos campos de Stratford-upon-Avon, tenha tido a capacidade de escrever tudo isso?
Bem, se isso foi possível para um determinado homem, quem quer que ele tenha sido, ele o fez
muito bem  e até que se prove o contrário, Shakespeare leva com louvor todo o mérito.
Na minha vã ignorância, eu acredito que ele seja o autor de toda filosofia.

SER OU NÃO SER...EIS A QUESTÃO.















segunda-feira, 26 de março de 2012

CELLEBRA VEF: PINCELADAS DE VIDA

CELLEBRA VEF: PINCELADAS DE VIDA: 04/01/2012 Dia reservado para muita arte e cultura. Primeiramente fomos visitar a Galeria Nacional, no centro de Londres. A galeri...

PINCELADAS DE VIDA



04/01/2012

Dia reservado para muita arte e cultura.
Primeiramente fomos visitar a Galeria Nacional, (National Gallery) no centro de Londres.


A galeria de arte foi fundada em 1824, e em suas salas suntuosas, acompanhamos a evolução da
pintura através de correntes como o Renascimento até os dias atuais, com artistas como Rafael,
Ticiano, Rembrandt, Goya, Velázquez, Caravaggio, Da Vinci. Van Gogh, Botticelli e outros tantos.

 
 É um museu público e as visitas ao acervo permanente são gratuitas.
O edifício que atualmente abriga o museu, na Tralfagar Square, foi construído sobre os escombros
de uma mansão de nome Carlton House.
Os arquitetos responsáveis,  com pena de derrubar as gigantescas colunas e os impressionantes
pórticos italianos da mansão londrina, decidiram conservá-los e hoje formam as entradas principais
do imponente museu.


 A Galeria Nacional é simplesmente a mais sofisticada coleção de arte do mundo, abrigando mais
de 2500 pinturas de valor inestimável, espalhadas por várias salas coloridas e amplas.
A riqueza e diversidade da galeria  e sua coleção abrange obras do século XIII e XIX.
Se o visitante ainda não definiu qual seu estilo preferido,  aqui ele tem oportunidade de ver  uma
variedade tão grande de quadros e estilos que sai convicto do que mais gosta.
Eu por exemplo  prefiro o estilo renascentista pois gosto das pinturas de traços mais definidos
e harmônicos como as pinturas de Da Vinci, Rafael e Michelangelo.
Já minha amiga Elisa, adora  as cores vibrantes, os traços fortes e  indefinidos dos
Impressionistas liderados por Monet e Renoir.



Depois de um banho de beleza e genialidade,  fomos atrás da vida.
Estava na hora de conhecer o maravilhoso Museu de História Natural de Londres.
Esse majestoso monumento é considerado um dos mais importantes da Inglaterra.
Foi fundado em 1881 como departamento do Museu Britânico, mas atualmente é um organismo
público patrocinado pelo Ministério da Cultura.



 Devido a idade da instituição, muitas das coleções têm um grande valor histórico, bem como valor
científico, como as espécimes coletadas por Darwin.
Charles Darwin foi um cientista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica
 da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção
 natural e sexual.
Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de 
diversos fenômenos na Biologia.



 
O edifício de grandes dimensões,  foi desenhado pelo arquiteto Alfred Waterhouse
e inspirado na arquitetura Românica.
Tudo é muito interessante e grandioso, a começar pela fachada trabalhada e pelas
altas torres ao lado da porta principal.
O interior impressiona pelos seus frescos, esculturas e um imenso hall.
Ao entrar nos deparamos com um espetacular esqueleto de dinossauro .





A biblioteca contém extenso material, que inclui livros, jornais, manuscritos e coleções de arte
ligadas ao trabalho e a pesquisa dos departamentos científicos.
Uma das exclusividades é a exposição permanente de esqueletos de dinossauros.

 
 O espaço acolhe inúmeras coleções de ciências da vida e da Terra, compreendendo cerca de
70 milhões de espécies ou itens, catalogados em cinco grandes grupos: Botânica, Etimologia,
Mineralogia, Paleotologia e Zoologia.

55 milhões de animais (incluindo 28 milhões de insectos)
9 milhões de fósseis;
6 milhões de plantas;
mais de 500 mil rochas e minerais;
3.200 meteoritos.
 




 



Existe também um jardim de vida saudável, que inclui várias espécies nativas de fauna e flora.
Esse é o local ideal para as crianças aprenderem a gostar de cultura e preservar a  história.
Apesar de não ser o museu mais visitado da Inglaterra. é sem dúvida, um dos mais bonitos e importantes.



 

quarta-feira, 21 de março de 2012

CELLEBRA VEF: DIA VERMELHO

CELLEBRA VEF: DIA VERMELHO: 03/01/2012 Hoje o grupo ficou desfalcado. A Elaine foi passar uns dias em Berna na Suíça. Reservamos o dia para visitas que causariam ...

DIA VERMELHO



03/01/2012

Hoje o grupo ficou desfalcado.
A Elaine foi passar uns dias em Berna na Suíça.
Reservamos o dia para visitas que causariam impacto.
Pela manhã fomos conhecer o Imperial War Museum of London 
Museu Imperial da Guerra.
O dia estava chuvoso e triste, combinando muito bem com o
que estava nos esperando.
 
 

 Em 1917, antes do fim da Primeira Guerra Mundial, o governo britânico decidiu criar
um museu para  guardar todos os elementos que testemunhassem aquele sofrimento.
O Imperial War Museum foi inaugurado em 1920 pelo rei George V, dentro do Crystal Palace,
edifício construído para a Exposição Universal de 1851.
Em 1936, após mudar duas vezes de endereço, ele finalmente foi instalado em seu prédio atual,
onde funcionava o .Hospital Real de Bethlem.

 

O museu foi criado para lembrar o sacrifício feito pelas pessoas envolvidas nos conflitos
e as transformações ocorridas na sociedade afetada pela guerra. Incluindo principalmente
detalhes sobre a primeira e a segunda guerra mundial.
Existem muitos depoimentos de combatentes e de seus familiares.
A entrada é gratuita.

 


Mesmo se tratando  de um assunto tão pesado e triste, os responsáveis conseguiram fazê-lo
interativo, didático e leve, mas, com certeza, se sai de lá com uma grande dose de angústia.
Mesmo nas citações das vitórias não existe ufanismo nem  bravatas.
O assunto é tratado com muita sensibilidade mostrando principalmente os efeitos
nocivos causados pelos conflitos e o sofrimento de quem viveu aqueles horrores.




Réplica das bombas nucleares  apelidadas de Little boy e Fat Man construídas pelos
Estados Unidos e que nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 devastaram as cidades de
Hiroshima e Nagasaki no Japão.




 
O submarino exposto é aberto a visitações em todos os setores e existem vários
tipos de interatividades e demostrações.
Eles mantem no interior todos os apetrechos utilizados nas missões.
 

 
O setor do museu destinado ao Holocausto é escuro, frio e deprimente como a própria
história e choca pelos vários depoimentos de quem sobreviveu ao horror.
Não se pode fotografar ou filmar no recinto.


O Museu Imperial da Guerra organiza mostras especiais temáticas e disponibiliza ao público
arquivos com 14 mil documentos, 100 mil livros, 10 mil horas de filmes e 36 mil horas
de gravações sonoras.
Tem também uma das maiores coleções especializadas de fotografias do mundo: são mais de
6 milhões de imagens de guerra.







Acho que todos que visitam o museu saem de lá com um sentimento de pesar muito grande
pelos que lutaram, sofreram e morreram em tantas guerras e conflitos.
As palavras tolerância e diálogo ganham uma força extra para que o mundo
consiga viver em PAZ.


O período da tarde foi livre para todos.
A noite tínhamos um compromisso muito intrigante.
Faríamos o passeio Jack the Ripper, pelas ruas onde foram cometidos
os assassinatos de autoria desconhecida e que intriga e é pesquisado até
os dias de hoje.
O nome Jack o estripador, surgiu quando a polícia recebeu a primeira carta,
e o autor se denominava dessa maneira.
O Vitor não foi, preferiu  ficar em casa descansando.


 Para tornar o passeio mais instigante, enfrentamos uma noite muito fria e
o vento estava muito forte, o que tornava a sensação térmica mais gelada ainda.





 O passeio começa ao lado da  estação de Tower Hill aproximadamente as 19:30 hs.
São turmas de 20 pessoas para cada guia e vai parando nos lugares estratégicos
onde os fatos aconteceram.
Nos dias de hoje restam somente vestígios daquela Londres.
O Leste de Londres era um lugar muito pobre no fim do século 19.
Nessa época, a região passou a abrigar irlandeses expatriados e judeus refugiados.
Assim, o aumento da densidade populacional da área, somado a uma economia decrépita,
fomentou o roubo, a violência e a prostituição.
Em outubro de 1888, a London’s Metropolitan Police estimou a presença de 1,2 mil garotas
de programa e a existência de 62 bordéis em Whitechapel


 Esse foi o cenário dos crimes atribuídos a um dos assassinos de apelido mais conhecido da história: Jack, o Estripador (em inglês, Jack The Ripper). Entre 1888 e 1891, onze mulheres, em sua maioria prostitutas, foram assassinadas na região. Os assassinatos ficaram conhecidos pela polícia como The Whitechapel Murders.
 As principais correntes de estudo entendem que pelo menos cinco dessas mortes tiveram o mesmo autor, cuja identidade ainda se desconhece. Essas cinco mulheres foram assassinadas com corte de faca no pescoço e tiveram órgãos retirados de seu corpo.
  1. Mary Ann Nichols (Sexta, 31 de agosto de 1888)
  2. Annie Chapman (Sábado, 8 de setembro de 1888)
  3. Elizabeth Stride (Domingo, 30 de setembro de 1888)
  4. Catharine Eddowes (Domingo, 30 de setembro de 1888, 45 minuto depois)
  5. Mary Jane Kelly (Sexta, 9 de novembro de 1888)


O mistério que cerca  esse  criminoso é tão grande, que se formou uma legião de pesquisadores do assunto. Eles têm até nome: Ripperologists.
O Casebook, um site dedicado inteiramente aos assassinatos, apresenta uma votação de seus leitores sobre quem é o suspeito mais provável de ter cometido os crimes. James Maybrick, Francis Tumblety e Walter Sickert são os três principais.


 O livro Retrato de um assassino narra as investigações que a escritora Patricia Cornwell  fez para descobrir a identidade de Jack, o Estripador.
 Ela recorreu ao trabalho de especialistas em diversas áreas e vasculhou documentos disponíveis sobre pessoas que viveram na época. Acabou concluindo que, por trás de Jack, o Estripador, estava o renomado pintor inglês Walter Sickert (1860-1942).
Foram feitos testes a partir de resquícios de material genético encontrados em selos de cartas enviadas tanto por Jack como por Sickert. Os resultados mostram seqüências de DNA semelhantes, o que permite afirmar, com muita probabilidade, que pertenciam à mesma pessoa.
Cornwell também encontrou coincidências marcantes entre os perfis psicológicos do criminoso e do pintor. A conclusão da escritora é, sem dúvida, controversa e ainda passível de verificação, mas se baseia em evidências que poderiam justificar a reabertura do caso. 


O passeio durou em torno de 2 horas e ao final além de cansados, todos estavam gelados,
famintos e loucos para achar um lugar bem quentinho para tomar um bom vinho tinto,
Descobrimos um Pub na região de  Whitechapel, onde ocorreu o passeio e fomos muito bem
atendidos, apesar do lugar já estar quase fechando.



Foi um dia praticamente dedicado a maldade humana, mas sempre fica um aprendizado e uma
lição de vida.


FATO RELEVANTE - A sensibilidade das autoridades  inglesas para abordarem um
assunto tão pesado como a Guerra. Em nenhum momento se vangloriou com uma vitória,
mas mostrou o fato na sua essência, que uma guerra só trás dor.

MICO DO DIA - O Pub que jantamos era charmoso mas muito antigo.
Precisei de um guia para achar o banheiro. Era preciso atravessar vários corredores
escuros,  escadas apertadas e o local era tão minúsculo e baixo que a cabeça batia no teto.
Parecia que estávamos na Londres da época do Jack.





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