02/01/2012
No período da manhã voltamos ao Palácio de Buckingham para que
a Rosa, Laura e o Vítor pudessem conhecer o lugar e também assistir
a troca da guarda real.
Na rua lateral do palácio existe uma loja de produtos ligados a realeza que é muito suntuosa.
Os produtos não são baratos, mas são de qualidade e de muito bom gosto.
No período da tarde fomos conhecer um pouco da vida do grande detetive inglês
Sherlock Holmes.
Personagem de ficção da literatura britânica, foi criado pelo médico e escritor Sir Arthur
Conan Doyle.
A famosa rua imortalizada pelas constantes citações nos livros de Doyle.
O detetive ficou famoso por usar na solução dos mistérios, método científico e dedução lógica.
A primeira aparição de Holmes se deu em 1887 no romance "Um estudo em vermelho".
Já nessa publicação aparece o personagem Dr. Watson, com quem Sherlock divide um
quarto numa pensão em Baker Street, nr. 221B, hoje transformado em museu.
O médico se tornou seu fiel escudeiro e também o relator de suas histórias.
É impressionante como os responsáveis pelo museu conseguiram criar ambientes iguais
ao imaginado e narrado pelo escritor em seus livros.
Sempre procurado pela Scontland Yard para solucionar casos insolúveis se nomeava um
detetive consultor para quem todo mistério tinha um motivo e solução.
impaciente para ouvir, erudito e sem qualquer traço de sentimentalismo.
Nunca se separava de seu cachimbo e sua bengala.
Era exímio na prática das artes marciais e tocava violino com maestria.
Ele tinha um jargão famoso: "Elementar meu caro Watson!".
Tinha um inimigo ferrenho, o Professor Moriarty, também dotado de um extraordinário
intelecto, mas que nunca conseguiu enganar o famoso detetive.
Ao todo foram 60 obras (56 contos e 4 romances) onde a figura de Sherlock é o
centro da trama.
Apesar do grande sucesso de sua obra, Conan Doyle não gostava de escrever histórias
para Sherlock Holmes pois considerava o romance policial literatura de segunda classe e,
na verdade, esse tipo de história só passou a ser respeitado após o sucesso de seu personagem.
Conan Doyle preferia escrever o que considerava literatura de qualidade.
Em novembro de 1891, ele escreveu para sua mãe: "Acho que vou assassinar Holmes…
e lhe dar fim de uma vez por todas. Ele priva minha mente de coisas melhores."
Em maio de 1911, no livro (The Adventure of the Final Problem), o escritor tentou "matar"
o detetive depois de uma luta feroz com seu grande inimigo, nas cataratas da Suíça, onde os
dois desapareciam.
Os protestos foram tão grandes e violentos, que Doyle foi obrigado a ressuscitar
Sherlock em 1913 no livro "The Adventure of the Empty House", com a engenhosa
explicação que só Moriarty tinha caído nas correntezas e o detetive estava escondido
estudando seus inimigos.
Sherlock Holmes é o exemplo da criatura que anula o seu criador.
Deixamos Baker Street para trás e fomos conhecer outra rua não menos famosa:
Abbey Road, que o destino e os acontecimentos se encarregaram de transformar em
um sinônimo da banda inglesa The Beatles.
Naquela rua simples, muito tempo atrás, havia um mosteiro e daí veio o nome.
Mas a fé nunca deixou o lugar.
Depois da abadia, o estúdio eternizado pelo álbum homônimo transformou o local
em templo de adoração de uma legião de seguidores fanáticos pelos Beatles.
O Abbey Road Studio já era famoso no meio musical por sua qualidade,
mas ninguém havia colocado seu nome em um disco.
Os Beatles o fizeram, e este se tornou o mais disputado estúdio do planeta
a rua em uma faixa de pedestres ficou imortalizada.
Milhares de fãs ou curiosos visitam o lugar em suas viagens a Londres.
Impossível ir aquela rua e não repetir a foto da capa mais famosa de todos os álbuns
dos inesquecíveis Beatles.
Foi um dia corrido, com várias subidas e descidas de metrô e ônibus, mas valeu a pena...
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